O Batismo de Jesus

E João testificou, dizendo: Eu vi o Espírito descer do céu como pomba, e repousar sobre ele. E eu não o conhecia, mas o que me mandou a batizar com água, esse me disse: Sobre aquele que vires descer o Espírito, e sobre ele repousar, esse é o que batiza com o Espírito Santo. João 1:32-33.

 

            A vida de Cristo fora tão isolada em Nazaré que o mundo não O conheceu como o Filho de Deus – seu Redentor. Ele apenas era considerado o filho de José e Maria. Sua vida na infância e na juventude foi notável. […]

            O Senhor revelara a João que Jesus estaria entre os candidatos que receberiam o batismo pelas mãos dele, e que lhe daria um sinal especial pelo qual poderia conhecer o Cordeiro de Deus e chamar a atenção do povo para Ele como o Messias esperado por muito tempo.

            João ouvira falar do caráter sem pecado e da imaculada pureza da vida de Cristo e que Ele afirmava ser o Filho de Deus. Fora informado de Suas sábias perguntas e respostas no Templo, que surpreenderam os sisudos doutores. Escutara o relato de o Jovem galileu silenciando os doutores com o Seu profundo raciocínio. E achou que Este devia ser o Filho de Deus, o Messias prometido.

            Logo que o penetrante olhar de João incidiu sobre Jesus, seu espírito experimentou a mais profunda emoção. Sabia que Ele não era como qualquer outro homem que recebera o rito por seu intermédio. Tinha fortes convicções de que Este era o Cristo sobre quem escreveram Moisés e os profetas. Seu coração voltou-se para Cristo com tão intenso amor e reverência que nunca sentira antes. A própria atmosfera de Sua presença era santa e infundia temor respeitoso. … Seu coração nunca experimentara tais emoções como as que sentiu na presença de Cristo. …

            Cristo viera receber o batismo, mas não com confissão de pecados para arrependimento, pois era isento da mancha do pecado. … Mediante a perfeição do Seu caráter Ele foi aceito pelo Pai como mediador pelo homem pecaminoso. … O Capitão de nossa salvação foi aperfeiçoado pelo sofrimento, sendo assim habilitado a ajudar o homem caído precisamente onde ele necessitava de auxílio. (Youth’s Instructor, janeiro de 1874). MM, 1992, Exaltai-O, 33.

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