Não Desprezar os Reformadores
Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil. Hebreus 13:17.
É possível relatar aquilo que aconteceu em conexão com a experiência passada do povo de Deus e apresentá-lo de tal modo que sua experiência assuma um aspecto ridículo e censurável. Não é correto tomar certos aspectos da obra e separá-los do grande todo. Desse modo pode ser apresentada uma mistura da verdade e do erro de que nossos inimigos se serviriam grandemente para detrimento da verdade, e para estorvar a obra e a causa de Deus. …
Não imagine nenhum de nossos irmãos que está fazendo o serviço de Deus ao apresentar as deficiências de homens que realizaram uma boa, grandiosa e aceitável obra em labutar para expor a mensagem de misericórdia a homens caídos, para a salvação de almas que perecem. Suponhamos que esses irmãos tenham débeis traços de caráter que herdaram de seus antepassados deficientes. Devem essas deficiências ser procuradas e salientadas?
Devem os homens a quem Deus escolheu para efetuar a reforma contra o papado e a idolatria ser apresentados sob um aspecto objetável? […] Por amor a Cristo, eles sofreram escárnio, desprezo e o ódio de homens que não conheciam a Deus. Foram difamados e perseguidos até à morte, porque não quiseram renunciar a sua fé. […]
Ao apresentar as posições extremas que foram tomadas pelos mensageiros de Deus, você acha que vai inspirar confiança na obra de Deus para este tempo? Deixe que Deus, pela inspiração, trace os erros de Seu povo para sua instrução e advertência; mas não se demorem lábios e penas finitos nesses aspectos da experiência do povo de Deus que terão a tendência de confundir e anuviar a mente. Que ninguém chame a atenção para os erros daqueles cuja obra geral tem sido aceita por Deus. (RH, 30 de novembro de 1897). III ME 342-344.
29/09/23