A Atração do Mundo

Vale mais o pouco que tem o justo, do que as riquezas de muitos ímpios. Salmos 37:16.
É propósito de Satanás tornar o mundo muito atraente. Ele tem um poder enfeitiçante que exerce para atrair as afeições até mesmo de professos seguidores de Cristo. Muitos professos cristãos há que farão qualquer sacrifício para obter riquezas, e quanto mais êxito tiverem em alcançar o objetivo de seus desejos, tanto menos se importarão com a preciosa verdade e seu progresso no mundo.
Perdem o amor a Deus, e agem como homens dementes. Quanto mais prosperam na riqueza material, tanto menos investem na causa de Deus. […]
O amor ao dinheiro torna-se uma força dominante, e por sua causa violam a lei de Deus. Podem professar ter a religião de Cristo, mas não amam aos seus princípios nem lhes atendem as admoestações. […]
É alarmante serem tantas pessoas enganadas por Satanás. Ele desperta a imaginação com brilhantes perspectivas de ganho mundano, e os homens ficam cheios de si, e pensam haver diante deles uma perspectiva de perfeita felicidade. São engodados pela esperança de obter honra, riqueza e posição. Satanás diz à alma: ”Tudo isto te darei, todo este poder e riqueza com os quais podereis fazer o bem aos vossos semelhantes”; mas quando o objetivo que buscam é alcançado, eles não se encontram em ligação com o abnegado Redentor; não são participantes da natureza divina. Apegam-se aos tesouros terrenos, e desprezam os requisitos da abnegação, sacrifício próprio e humilhação por amor à verdade. Nenhum desejo têm de se desfazerem dos acariciados tesouros terrenos nos quais seu coração está colocado. Têm trocado de amo, e aceitaram o serviço de Mamom em vez de o serviço de Cristo. Satanás tem assegurado para si mesmo o culto dessas almas enganadas, pelo amor dos tesouros terrestres.
Freqüentemente se verifica que a mudança da piedade para o mundanismo se efetuou de maneira tão imperceptível pelas astutas insinuações do maligno, que a alma enganada não percebe que abandonou a companhia de Cristo, e é Sua serva apenas no nome. (RH, 23 de setembro de 1890). Conselhos Sobre Mordomia, 213-215.
Esta publicação está presente nas Reflexões Semanais 2020, para o pôr-do-sol de 12 de junho de 2020.