A Bandeira Ensanguentada

Quem é esta que aparece como a alva do dia, formosa como a lua, brilhante como o sol, terrível como um exército com bandeiras? Cantares 6:10.

               Vi em visão dois exércitos em luta terrível. Um deles ostentava em suas bandeiras as insígnias do mundo; guiava o outro a bandeira ensangüentada do Príncipe Emanuel. Estandarte após estandarte era arrastado no chão, à medida que grupo após grupo do exército do Senhor se juntava ao inimigo, e tribo após tribo das fileiras do adversário se unia ao povo de Deus que guarda os mandamentos. […]

               O combate prosseguia. A vitória ia alternadamente de um para outro lado. Às vezes os soldados da cruz cediam terreno, ”como quando desmaia o porta-bandeira”. Isa. 10:18. Mas a sua retirada aparente não o era senão para conquistar posição mais vantajosa. Ouviram-se aclamações de alegria. Ressoou um cântico de louvor a Deus, e a ele se uniram as vozes angélicas, quando os soldados de Cristo hastearam Sua bandeira sobre os muros da fortaleza, até então em poder do inimigo. O Príncipe da nossa salvação estava dirigindo a batalha, e enviando reforços para Seus soldados. Grandemente se manifestava o Seu poder, encorajando-os a levar o combate até às portas. Ele lhes ensinou coisas terríveis em justiça, enquanto passo a passo os guiava, vencendo e para vencer.

               Finalmente, ganhou-se a vitória. Triunfou gloriosamente o exército que seguia a bandeira que ostentava a inscrição: ”Os mandamentos de Deus e a fé de Jesus.” Apoc. 14:12. Os soldados de Cristo estavam junto às portas da cidade que, com alegria, recebeu o seu Rei. Foi estabelecido o reino de paz, alegria e eterna justiça. Testemunhos para a Igreja, Vol. 8, 41. [III TSM 224-225].

               A cada ser humano é dada a liberdade de escolha. A ele compete decidir se quer permanecer sob o negro estandarte da rebelião, ou sob a bandeira ensangüentada do Príncipe Emanuel. (RH, 15 de março de 1906). MM, Ano: 1968, Nos Lugares Celestiais, 361.

22/12/23

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