Conselhos aos Casados

Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo. (Efésios 5:28).

Caro irmão e irmã: Vocês se uniram em um concerto vitalício. Está começando a sua educação na vida conjugal. O primeiro ano de vida matrimonial é ano de experiência, ano em que, como a criança aprende lições na escola, marido e mulher descobrem mutuamente os diferentes traços de caráter. Nesse primeiro ano de vida conjugal, não permitam que haja capítulos que possam manchar a felicidade futura.

Alcançar a devida compreensão da relação matrimonial é obra da vida inteira. Os que se casam ingressam numa escola onde nunca, nesta vida, se diplomarão. […]

Em sua união vitalícia, as afeições devem conduzir à felicidade mútua. Cada um deve promover a felicidade do outro. Esta é a vontade de Deus a seu respeito. Mas, ao mesmo tempo que se devem unir em um só ser, nenhum de vocês deverá perder sua própria individualidade na do outro. Deus é o dono de sua individualidade. A Ele é que se deve perguntar: Que é direito? Que é errado? Como poderei eu melhor cumprir o propósito de minha criação? Testemunhos para a Igreja, Vol. 7, 45.

Julgue a mulher que é prerrogativa do marido ter inteiro domínio sobre seu corpo, e moldar-lhe o espírito de modo a ajustar-se ao dele em todos os sentidos, para seguir a mesma direção que o seu, e renuncia a sua individualidade; ela perde a identidade, imergindo na do marido. É uma simples máquina para ele dirigir a sua vontade, uma criatura do seu prazer. Ele pensa por ela, decide por ela, por ela age. Ela desonra a Deus em ocupar essa posição passiva. Cabe-lhe diante de Deus uma responsabilidade que é seu dever conservar.

Quando a mulher sujeita o corpo e a mente ao domínio do marido, sendo passiva diante da vontade dele em tudo, sacrificando sua consciência, dignidade e mesmo personalidade, perde a oportunidade de exercer aquela poderosa influência que deveria possuir para o bem, a fim de elevar o marido. Testemunhos para a Igreja, Vol. 2, 476.

Nem o marido nem a mulher deve tentar dominar. O Senhor expressou o princípio que orienta este assunto. O marido deve amar a mulher como Cristo à igreja. E a mulher deve respeitar e amar o marido. Ambos devem cultivar espírito de bondade, resolvidos a nunca ofender ou prejudicar o outro. Testemunhos para a Igreja, Vol. 7, 47.

Lembrem-se, caro irmão e irmã, que Deus é amor e que pela Sua graça conseguirão fazer-se mutuamente felizes, como prometeram em seu voto matrimonial. Idem, 49.


Esta publicação está presente nas Reflexões Semanais 2019, para o pôr-do-sol de 27 de setembro de 2019.

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