Nosso Fundamento e História – Versão Completa

BASE PARA O SURGIMENTO DO MOVIMENTO:  OBEDIÊNCIA AOS MANDAMENTOS DE DEUS

Acreditamos na forma de Deus trabalhar com um povo, tal como escrito por Ellen G. White: 

“O Senhor Jesus sempre terá um povo escolhido para servi-Lo. Quando o povo judeu rejeitou a Cristo, o Príncipe da vida, Ele retirou deles o reino de Deus e transferiu-o aos gentios. Deus continuará a trabalhar desse modo com todo ramo de Sua obra.

Quando uma igreja se demonstra infiel à obra do Senhor, seja qual for sua posição, embora elevado e sagrado seu chamado, o Senhor não pode mais agir com ela. Outros então são escolhidos para levar importantes responsabilidades. Mas, se estes por seu turno não purificarem sua vida de todo erro, se não estabelecerem princípios puros e santos em todas as suas fronteiras, então o Senhor os afligirá pesadamente e os humilhará, e a menos que se arrependam, os removerá de seu lugar e fará deles um opróbrio”. EF 53. [Versão Digital: 59].

Deste modo, não devemos repetir o erro dos judeus de acharem, que para sempre seriam a “raça eleita”, baseados em mau entendimento das promessas de Deus como em Jeremias 31:35-37. Por que, de fato havia “as promessas de Deus a eles se fossem obedientes, e as maldições que sobre eles viriam, se fossem desobedientes” (HR 171). Assim, “Cumpre lembrar que as promessas e as ameaças de Deus são igualmente condicionais.” (Ev. 695). (Ver: I Samuel 2:30).

Portanto, a condição favorável é mantida pela obediência.

Esta é a verdadeira sucessão apostólica, baseada não na ordem levítica por genealogia, mas na ordem de Melquisedeque, sem genealogia. (Hebreus, capítulos 7 a 9). Interessante notar é que, João Batista, era da genealogia; de fato, seu pai era sacerdote. Mas, para que ele pudesse cumprir o plano de Deus, ele teve que renunciar à sua genealogia, não se tornando sacerdote, mas, se separando daquele sistema, a fim de se preparar e preparar o povo para receber Jesus Cristo. (Lucas 1:5, 17; 3:1-9).

De modo semelhante Abraão agiu séculos antes, ao deixar sua parentela de semitas que haviam se apostatado, e dar, então, os dízimos a uma ordem superior à sua, ou seja, o sacerdócio de Melquisedeque, que não tinha como base a linhagem, mas, era baseada em obediência a Deus. (Gênesis 14:18-20).

 “Os fariseus haviam declarado ser filhos de Abraão. Jesus lhes disse que essa pretensão só podia ser assegurada mediante a prática das obras de Abraão. Os verdadeiros filhos de Abraão viveram, como ele próprio vivera, uma vida de obediência a Deus. Não buscariam matar Aquele que estava falando a verdade que Lhe fora dada por Deus. Conspirando contra Cristo, os rabis não estavam fazendo as obras de Abraão. Não tinha nenhum valor a simples descendência natural de Abraão. Sem ter com ele ligação espiritual, a qual se manifestaria em possuir o mesmo espírito, e fazer as mesmas obras, não eram seus filhos.

Este princípio se relaciona com igual peso a uma questão longamente agitada no mundo cristão – a da sucessão apostólica. A descendência de Abraão demonstrava-se não por nome e linhagem, mas pela semelhança de caráter. Assim a sucessão apostólica não se baseia na transmissão de autoridade eclesiástica, mas nas relações espirituais. Uma vida influenciada pelo espírito dos apóstolos, a crença e ensino da verdade por eles ensinada, eis a verdadeira prova da sucessão apostólica. Isto é que constitui os homens sucessores dos primeiros mestres do evangelho”. DTN 466-467.

(Ver também: Romanos 4:9-13).

A PARÁBOLA DAS DEZ VIRGENS E O CLAMOR DA MEIA-NOITE

Temos, como povo, dedicado bastante tempo ao estudo da Parábola das Dez Virgens. Mas, não deve ser entendido como mero capricho humano – a atenção dada – pois, isso é devido à instrução clara do Espírito de Profecia de considerá-la mais do que apenas uma simples parábola.

Veja as considerações que Ellen G. White faz sobre este tema:

“Algumas vezes tem-me sido citada a parábola das dez virgens cinco das quais eram prudentes e cinco loucas. Esta parábola foi e será cumprida ao pé da letra, pois tem uma aplicação especial para este tempo, e, como a mensagem do terceiro anjo, tem se cumprido e continuará a ser Verdade Presente até o fim do tempo”. RH, 19 de Agosto de 1890.

“Todos detalhes desta parábola devem ser cuidadosamente estudados”. RH, 31 de Outubro de 1899.

“Todos precisamos estudar como nunca antes a parábola das dez virgens”. Man. 140, 1901. 4 CB 1.179.

São devidos a estes conselhos inspirados, que nos detemos, obedientemente, em um exame detalhado de cada ponto desta parábola.

De acordo com o que lemos, se atesta que a parábola foi cumprida no passado, na experiência dos mileritas, debaixo das mensagens do primeiro e segundo anjo, e que seria cumprida novamente, debaixo da mensagem do terceiro anjo, e que iria até o fim do tempo como Verdade Presente.

Além disso, Ellen G. White esperava pelo Clamor da Meia-Noite nesta segunda aplicação da parábola para nosso tempo (ou seja, debaixo da terceira mensagem angélica), tal como os textos a seguir demonstram:

“Por isso, estai vós apercebidos também, porque o Filho do homem há de vir à hora em que não penseis.” Mateus 24:44. Vamos nos recolher, à noite, tendo confessado cada pecado. Assim fazíamos quando, em 1844, esperávamos encontrar nosso Senhor. E agora esse evento está mais perto do que quando aceitamos a fé. Estejamos sempre prontos: à noite, de manhã e ao meio-dia, para que, quando se ouvir o clamor: “Aí vem o Esposo! Saí-Lhe ao encontro!” (Mateus 25:6), possamos, mesmo que tenhamos de ser despertados do sono, ir-Lhe ao encontro com as lâmpadas espevitadas e acesas”. 9 TI 48. [III TSM 310].

“Orgulho e fraqueza de fé privam a muitos das ricas bênçãos de Deus. Muitos há que, se não se humilharem diante de Deus, hão de ficar surpreendidos e desapontados quando soar o clamor: “Aí vem o esposo!” Mat. 25:6. Têm a teoria da verdade, falta-lhes, porém, o óleo nos vasos para as lâmpadas”. 9 TI 155. [III TSM 355-356].

NO CLAMOR DA MEIA-NOITE SURGE UM GRUPO DE PESSOAS

“Foi-me apresentado um grupo de pessoas. … Seus olhos estavam voltados para o céu, e estavam-lhes nos lábios as palavras de seu Mestre: “O que… vos digo digo a todos: Vigiai!” Mar. 13:37. … O Senhor insinua que haveria uma demora antes de raiar finalmente a manhã. Mas não queria que eles dessem lugar ao enfado, nem atenuassem sua diligente vigilância, pelo fato de a manhã não despontar para eles tão cedo como esperavam”. 2 TI 192. MM, 1977, Maranata – O Senhor Vem, 54.

Tal grupo, apresentado em visão, para Ellen G. White, acreditamos ter se manifestado com o surgimento do presente Movimento que iniciou-se por volta de 1976, dentro das igrejas do adventismo.

 Entretanto, fazemos a ressalva, que este grupo da visão é caracterizado pela mensagem que trazem – se o presente Movimento for infiel ao legado, deixará de ser o grupo profetizado, devido a ser condicional a aplicação na profecia.

Notemos que nesta visão o Espírito de Profecia apresenta um grupo de pessoas, já despertados, pregando “vigiai” e esperando o raiar da manhã. Logicamente, que, por esta ocasião já havia passado da meia-noite para eles. Esta classe despertou no clamor, pregavam “vigiai” e esperavam que a manhã raiasse para eles bem depressa. Deus, porém, anuncia uma demora antes de raiar a manhã, e não antes da meia-noite. Antes da meia-noite houve uma tardança e as virgens dormiram; porém, essa demora a que o texto se refere, é antes da manhã, enquanto o grupo está pregando “vigiai.” Estes estão, por esta ocasião, na terceira vigília, depois da meia-noite para eles, enquanto a manhã está sendo adiada em misericórdia. Vejamos a continuação do texto. 

“Vi que era impossível absorver as afeições e os interesses em cuidados mundanos, aumentar as posses terrenas, e estar ainda numa posição de espera e vigilância, como ordenou nosso Salvador. Disse o anjo: “Eles só podem apossar-se de um mundo. A fim de adquirir o tesouro celestial, precisam sacrificar o terreno. Não podem obter ambos os mundos.” …

Vi que uma vigília após a outra estava no passado. Devido a isso, deve haver falta de vigilância? Oh, não! Há a maior necessidade de incessante vigilância, pois agora os momentos são mais escassos do que antes de haver passado a primeira vigília. …

Se vigiamos então com inquebrantável vigilância, quanto maior é a necessidade de dupla vigilância na segunda vigília! O passar da segunda vigília nos conduziu à terceira, e agora é inescusável diminuir nossa vigilância. A terceira vigília requer tríplice diligência. Impacientar-se agora seria perder toda a nossa fervorosa e perseverante vigilância até aqui.

A longa noite de tristeza é difícil; mas a manhã é adiada em misericórdia, porque se o Mestre viesse, muitos seriam achados desprevenidos. A recusa de Deus em  permitir que Seu povo pereça tem sido a razão de tão longa demora. 2 TI 193-194.  MM, 1977, Maranata – O Senhor Vem, 54.

Esta obra de reavivamento iniciada dentro das igrejas, beneficiou, e continua beneficiando a muitos. Este trabalho interno, logo trouxe oposição e muitos foram excluídos (desligados) das igrejas em que essas mensagens foram sendo pregadas. Outros, ao verem a rejeição destas e de outras verdades, as quais estavam sendo negadas e combatidas do púlpito, abandonaram voluntariamente as igrejas que amavam. Isto resultou na formação do grupo do clamor da meia-noite.

Começamos, então, a nos reunir forçosamente separados, devido à falta de consideração pelas mensagens e por causa da apostasia que cresce assustadoramente.

Este movimento compunha-se de obreiros, colportores e membros que haviam sido excluídos, e também por aqueles que haviam saído, voluntariamente, após as exclusões dos primeiros.

Essa foi a saída do verso 6 de Mateus 25, porém, este não foi o começo da aplicação da Parábola da Dez Virgens. Os versos, de 1 a 5 do mesmo capítulo, na segunda aplicação, tiveram seu início em 1844, com os que compreendem o assunto do santuário.

Com o passar do tempo, nossa experiência se fortaleceu, e cada dia temos notado o paralelo da Parábola das Dez Virgens se cumprindo ao pé da letra.

Em 1982, uma apostila com capa de percalux vermelho foi produzida com mais riqueza de detalhes.

As igrejas que rejeitaram o clamor da meia-noite, no verão de 1844, tornaram-se Babilônia. Da mesma maneira, as igrejas que rejeitarem esta e outras verdades citadas adiante, e não partirem para um reavivamento e reforma, constituem-se, também, em Babilônia. (Apoc.14:8). No livro Patriarcas e Profetas, pág. 117, lemos:

“A confusão existente entre credos e seitas em conflito uns com os outros, é apropriadamente representada pelo termo ‘Babilônia’, que a profecia aplica às igrejas amantes do mundo, dos últimos dias”.

ENSINAMENTOS ERRÔNEOS E APOSTASIA NAS VÁRIAS IGREJAS DO ADVENTISMO

1) Rejeição da mensagem da Justiça de Cristo pela fé. (TM 79-80, 89, 91-92, 97-98.)

2) Rejeição e descrença do clamor da meia-noite e da aplicação profética da parábola das dez virgens para nossos dias. (RH, 31 de outubro de 1899).

3) Aplicação do clamor da meia-noite só para o futuro. (1 TI 191-192).

4) Descrença ou aplicação errônea da mensagem do assinalamento dos 144.000, que faz parte da terceira mensagem angélica. (PE 43-44; VE 128).

5) Ensinamentos errôneos sobre o anjo de Apoc. 18. Invenções de que este anjo veio em 1888. Que este anjo faz sua obra em dois tempos ou duas fases. Que este anjo representa as casas editoras ou a obra de colportagem. (GC 390, 603; I ME 192; EF 194; PE 277; II ME 118).

6) Ensinamentos errôneos sobre o casamento, havendo a aceitação de divorciados e casados de novo vindo de outras denominações, ou até mesmo a aprovação do novo casamento entre os membros da igreja. (Mateus 19:3-8; Atos 3:19-21; Romanos 7:2-3; I Coríntios 7:10-11, 39; PR 678; 4 TI 507; MDC 63-65; PE 154; Ver: Manual da Igreja ou decisões da Conferência Geral).

7) Confusão de idéias quanto à Divindade e a humanidade de Cristo. (Mateus 1:23; João 1:1; Colossenses 2:9; Hebreus 1:8-10; II Coríntios 5:21; Hebreus 7:26; I Pedro 1:19; I ME 247, 256; PP 37-38; DTN 113, 530; GC 524; III ME 131; 2 TI 202; 5 CB 1.104, 1.108, 1.128).

8) Má compreensão sobre sucessão apostólica. (DTN 467).

9) Frouxidão na guarda do sábado. (III TSM 16-34).

10) Participação em atos de guerra. (1 TI 361; Ver: Protocolo da Discussão em Friedensau, Alemanha, de 1920; Meditações Diárias, “Para Não Esquecer”, de George Knight, pág. 180).

11) Permissão para participar na política partidária. (OE 374, 391; TM 331-340).

12) Descrença na saudação cristã sobre o Ósculo Santo. (PE 15, 117).

13) Atitude farisaica no costume de orar em pé, tanto na igreja como no lar. (Manuscript Releases, Vol. 16, pág. 292; 4 CB 1.131; II ME 311-316; PR 48).

14) Luxo, ostentação, vestuário indecoroso ou curto. (contrário à medida explicada no Espírito de Profecia). (Deut. 22:5; 1 TI 421 e 521; RH, 8 de outubro de 1876; The Health Reformer de março de 1868, Confirmação no livro Crede em seus Profetas, págs. 203-204).

15) Cabelos cortados nas mulheres e cabelos longos nos homens. (I Coríntios 11).

16) Uso de maquiagens, pinturas e tingimentos. (II Reis 9:30; Provérbios 16:31 e 20:29).

17) Uso de jóias e anéis (aliança). (I Timóteo 2:9-10; I Pedro 3:3; Ev. 269-271; BS 216, 267). 

18) Transgressões nas leis da saúde. Uso de carnes de animais, e peixes, frituras, queijos, etc. (CSRA 380, 399; CBV 301, 314-315; CSS 144). Uso de excitantes prejudiciais, tais como, café e chá (mate, verde ou preto). Abandono dos tratamentos naturais com água, alimentação adequada, sol, exercícios, firme confiança em Deus, barro, ervas, etc. (II TSM 142-143).

19) Reuniões sociais profanas nas igrejas. (TM 82-86).

20) Participação em movimentos ecumênicos, tendo assento no Concílio Mundial de Igrejas e apoio com ofertas. (II MCP 559; GC 298).

21) Membros e pastores envolvidos em jogos e piqueniques profanos. (BS 289; MJ 374-376).

22) Membros e pastores assistindo programas de baixo nível e participando do ritmo mundano. (SC 45).

Estes são apenas alguns itens principais com relação às apostasias ou ensinamentos errôneos nas igrejas do adventismo. Para o sincero indagador, que deseja ver um estado de coisas que agrade a Jesus, isso já é o suficiente para descruzar os braços. 

NECESSIDADE DE SEPARAÇÃO

“Os diferentes grupos de professos crentes do advento têm cada um deles um pouco de verdade, mas Deus deu todas essas verdades aos Seus filhos que estão sendo preparados para o dia de Deus. Ele tem dado verdades que nenhum desses agrupamentos conhece, nem entenderão. Coisas que para eles são seladas, o Senhor abriu aos que verão e estarão prontos a compreender. Se Deus tem alguma nova luz a comunicar, Ele permitirá que Seus escolhidos e amados a compreendam, sem que precisem ter a mente iluminada pelo ouvir os que estão em trevas e erro.

Foi-me mostrada a necessidade dos que crêem estarmos tendo a última mensagem de misericórdia, de se separarem dos que estão diariamente absorvendo novos erros. Vi que nem jovens e nem velhos devem assistir a suas reuniões; pois é errado assim encorajá-los enquanto ensinam o erro que é veneno mortal para a alma e doutrinas que são mandamentos de homens. A influência de tais reuniões não é boa. Se Deus nos libertou de tais trevas e erros, devemos ficar firmes na liberdade com que Ele nos tornou livres e regozijar na verdade. Deus Se desagrada de nós quando assistimos ao erro sem a isso ser obrigados; pois a menos que Ele nos envie a essas reuniões onde o erro é inculcado ao povo pelo poder da vontade, Ele não nos guardará. Os anjos cessam seu vigilante cuidado sobre nós, e somos deixados aos açoites do inimigo, deixados a ser entenebrecidos e debilitados por ele e pelo poder dos seus anjos maus; e a luz ao nosso redor fica contaminada com as trevas.

Vi que não temos tempo para desperdiçar em ouvir fábulas. Nossa mente não deve ser assim desviada, mas deve ocupar-se com a verdade presente e em buscar sabedoria que nos permita alcançar mais completo conhecimento de nossa posição, a fim de com mansidão podermos apresentar nas Escrituras a razão de nossa esperança. Enquanto falsas doutrinas e perigosos erros são levados à mente, esta não pode estar posta na verdade que deve capacitar e preparar a casa de Israel para estar em pé no dia do Senhor”.  PE 124.

ACOMODAÇÃO NAS COISAS SAGRADAS

Para melhor se entender a atual situação existente, lemos o seguinte:

“O evangelho sofre agora oposição de todos os lados. A confederação do mal nunca esteve tão forte como atualmente. Os espíritos do mal se estão combinando com agentes humanos para combater os mandamentos de Deus. A tradição e a mentira são exaltados acima das Escrituras; a razão e a ciência acima da revelação; o talento humano acima dos ensinos do Espírito; formas e cerimônias acima do poder vital da piedade. Pecados ofensivos têm separado o povo de Deus. A infidelidade se está rapidamente tornando moda. “Não queremos que Este reine sobre nós”, é a linguagem de milhares. Luc. 19:14.

Os ministros de Deus devem erguer a voz como uma trombeta, e mostrar ao povo as suas transgressões. Os sermões suaves tão freqüentemente pregados, não fazem impressão duradoura. Os homens não são tocados até ao fundo do coração, porque as claras e penetrantes verdades da Palavra de Deus não lhes são ditas.

Muitos dos que professam crer na verdade, diriam, caso exprimissem seus sentimentos reais: “Que necessidade há de se falar tão positivamente?” Bem poderiam então perguntar: “Por que necessitava João Batista de dizer aos fariseus: ‘Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura?’ Mat. 3:7. Que necessidade tinha ele de provocar a ira de Herodias, dizendo a Herodes que lhe era ilícito viver com a mulher de seu irmão? Perdeu a vida, por falar assim positivamente. Por que não poderia ter agido de maneira a não incorrer na cólera de Herodias?”

Assim têm os homens raciocinado, até que a excessiva diplomacia tomou o lugar da fidelidade. Permite-se ao pecado passar sem repreensão. Quando se há de ouvir mais uma vez na igreja a voz da repreensão fiel: “Tu és este homem”? II Sam. 12:7. Não fossem tão raras essas palavras, e veríamos mais do poder de Deus. Os mensageiros do Senhor não se devem queixar de que seus esforços sejam infrutíferos, enquanto não se arrependerem de seu amor pela aprovação, seu desejo de agradar aos homens, o qual os leva a suprimir a verdade, e a clamar: Paz, quando Deus não falou paz.

Oxalá todo ministro de Deus compreendesse a santidade de sua obra e de sua vocação. Como mensageiros divinamente indicados, os pastores se acham em posição de terrível responsabilidade. Cumpre-lhes trabalhar, da parte de Cristo, como mordomos dos mistérios do Céu, animando os obedientes e advertindo os desobedientes. A norma mundana não deve influir em sua conduta. Eles não se devem apartar jamais do caminho em que Jesus lhes pediu que andassem. Cumpre-lhes avançar em fé, lembrando-se de que estão rodeados de uma nuvem de testemunhas. Não devem falar suas próprias palavras, mas as que Aquele que é maior que os potentados da Terra lhes pediu que falassem. Sua mensagem tem de ser: “Assim diz o Senhor.”

Deus pede homens que, como Natã, Elias e João, apresentem destemidamente Sua mensagem, a despeito das conseqüências; que falem a verdade, embora isso importe no sacrifício de tudo quanto possuam”. OE 149-150.

CONCLUSÃO

O Movimento iniciou-se por volta de 1976, mas, somente em 16 de Janeiro de 1994 foi oficialmente organizado. A Associação Geral do Movimento Adventista dos Naturistas do Sétimo Dia, é uma organização religiosa que tem por finalidade elevar seus membros de maneira física, mental, espiritual e moral, procurando converter nossos semelhantes no que diz respeito ao Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo e pela obediência à Lei divina, bem como prestar assistência social, educacional, clínica e hospitalar aos necessitados.

Desejamos que corações anelantes da verdade sejam iluminados com o conteúdo aqui apresentado, e que possa ser útil à conversão de muitos, e redundar em benção para o povo de Deus em todo lugar.

Nós, particularmente, estamos agradecidos a Deus pela maravilhosa luz que nos tem comunicado cada dia.

Sejam louvados e engrandecidos, o Pai, o Filho, e o Espírito Santo, e glorificados para todo sempre. Amém.

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