A Agonia do Divino Sofredor

Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus. II Coríntios 5:21.

 

            Enquanto o Filho de Deus Se achava curvado no Getsêmani, em atitude de oração, a angústia de espírito que experimentava forçou-Lhe dos poros um suor como grandes gotas de sangue. Foi ali que O circundou o horror de uma grande treva. Achavam-se sobre Ele os pecados do mundo. […] A ira que devia ter caído sobre o homem, caía agora sobre Cristo. Foi ali que o misterioso cálice Lhe tremeu na mão. […]

            Foi o senso do desagrado do Pai em conseqüência do pecado que Lhe rompeu o coração com tão penetrante agonia, e forçou-Lhe da fronte grandes gotas de sangue que, rolando pelas faces pálidas, caíram em terra, umedecendo o solo. Testemunhos para a Igreja, Vol. 2, 203-204. [ I TSM 222-223].

                A natureza humana teria ali, naquele mesmo momento, morrido sob o horror do senso do pecado, se um anjo do Céu não O tivesse fortalecido para suportar a agonia.

            O poder que infligiu justiça retribuitiva ao substituto e fiador do homem, foi o poder que susteve e encorajou o Sofredor sob o tremendo peso da ira que devia haver caído sobre um mundo de pecado. Cristo estava sofrendo a morte que havia sido sentenciada aos transgressores da lei de Deus. […]

               O ser humano não foi feito um portador de pecado, e jamais conhecerá o horror da maldição do pecado sofrida pelo Salvador. Dor alguma pode suportar qualquer comparação com a dor dAquele sobre quem caiu a ira de Deus com força esmagadora. (Man. 35, 1895). Comentário Bíblico, Vol. 5, 1103.

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