A Oração Pública

E, quando orares, não sejas como os hipócritas; pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. Mateus 6:5.

A oração feita em público deve ser breve, e ir diretamente ao ponto. Deus não requer que tornemos fastidioso o período do culto, mediante longas petições. Cristo não impõe a Seus discípulos fatigantes cerimônias e longas orações. Obreiros Evangélicos, 175.

Os fariseus tinham horas designadas para oração; e quando, como freqüentemente acontecia, eles estavam fora, no tempo determinado para isso, paravam onde estivesse – talvez na rua ou nos lugares de comércio, entre as multidões apressadas – e ali, em altas vozes, repetiam suas formais orações. Tal culto, prestado apenas para glorificação própria, suscitou severa censura da parte de Jesus. Ele não desanimou, entretanto, a oração em público; pois Ele mesmo orou com os Seus discípulos e na presença da multidão. Ensina, porém, que a oração particular não deve ser feita em público. Na devoção íntima nossas orações não devem chegar aos ouvidos de ninguém mais senão do Deus que ouve as orações. Nenhum ouvido curioso deve receber o fardo de tais petições. O Maior Discurso de Cristo, 83-84.

[Jesus] Queria incutir em Seus discípulos o pensamento de que suas orações públicas deviam ser breves. Alguns minutos são o bastante para qualquer oração pública, em geral. Pode haver casos em que as súplicas sejam de modo especial ditadas pelo Espírito de Deus. A alma suplicante fica angustiada, e geme em busca de Deus. O espírito luta, como fez Jacó, e não ficará sossegado sem a manifestação especial do poder de Deus. Em tais ocasiões pode ser justo que a petição se prolongue mais.

Há muitas orações enfadonhas, que parecem mais uma preleção feita ao Senhor, do que o apresentar-Lhe um pedido. Seria melhor se os que assim procedem se limitassem à prece ensinada por Cristo a Seus discípulos. Orações longas são fatigantes para os que as escutam, e não preparam o povo para escutar as instruções que se devem seguir. É muitas vezes devido à negligência da oração particular, que em público elas são longas e fastidiosas. Obreiros Evangélicos, 175-176.

Um ou dois minutos é tempo suficiente para qualquer oração habitual. Testemunhos para a Igreja, Vol. 2, 581.


Esta publicação está presente nas Reflexões Semanais 2020, para o pôr-do-sol de 31 de janeiro de 2020.

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