A Questão do Juramento – Parte III

Não tomarás o nome do SENHOR teu Deus em vão; porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão. (Êxodo 20:7).

Este mandamento não somente proíbe os falsos juramentos e juras comuns mas veda-nos o uso do nome de Deus de maneira leviana ou descuidada, sem atentar para a sua terrível significação. Pela precipitada menção de Deus na conversação comum, pelos apelos a Ele feitos em assuntos triviais, e pela freqüente e impensada repetição de Seu nome, nós O desonramos. ”Santo e tremendo é o Seu nome.” Sal. 111:9. Todos devem meditar em Sua majestade, pureza e santidade, para que o coração possa impressionar-se com uma intuição de Seu exaltado caráter; e Seu santo nome deve ser pronunciado com reverência e solenidade. Patriarcas e Profetas, 306-307.

Ao orarem, muitos usam expressões descuidosas e irreverentes, que ofendem o terno Espírito do Senhor, e fazem com que suas petições não cheguem ao Céu. Primeiros Escritos, 70.

Jurar, e todas as palavras proferidas em forma de juramento desonram a Deus. O Senhor vê, o Senhor ouve, e o transgressor não será por Ele julgado como inocente, Deus não Se deixa escarnecer. Os que tomam o nome de Deus em vão irão ver que será uma coisa terrível cair nas mãos do Deus vivo. (Man. 126, 1901). MM, 1989, Minha Consagração Hoje, 282.

Vi que alguns dos filhos de Deus têm cometido um erro no que respeita a prestar juramento, e Satanás se tem aproveitado disto para os oprimir, e deles tirar o dinheiro de seu Senhor. Vi que as palavras de nosso Senhor: “de maneira nenhuma jureis”, não se referem ao juramento judicial. “Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não, porque o que passa disto é de procedência maligna.” Mateus 5:34, 37. Isto se refere a conversações comuns. Alguns exageram em sua linguagem. Outros juram pela própria vida; outros, pela sua cabeça –tão certo como eles viverem; tão certo como terem cabeça. Uns tomam o Céu e a Terra como testemunhas de que tais coisas são assim. Outros ainda esperam que Deus lhes tire a existência se o que estão dizendo não é verdade. É contra esta espécie de juramento comum que Jesus adverte Seus discípulos. Testemunhos para a Igreja, Vol. 1, 201.

Vi que, se existe na Terra alguém que possa coerentemente testemunhar sob juramento, esse é o cristão. Ele vive à luz do semblante de Deus. Ele se fortalece em Sua força. E quando questões de importância têm de ser resolvidas por lei, ninguém pode apelar para Deus com tanta justiça como o cristão. […] Satanás tem-se agradado com o fato de alguns considerarem o juramento sob um prisma falso, pois isso lhe tem dado oportunidade de oprimi-los e tirar-lhes o dinheiro de seu Senhor. Os mordomos de Deus devem ser mais sábios, elaborar seus planos e preparar-se para resistir às armadilhas de Satanás; pois ele fará maiores esforços que nunca. Idem, 202.


Esta publicação está presente nas Reflexões Semanais 2019, para o pôr-do-sol de 25 de outubro de 2019.

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