Centro de Luz e Bênção

Sede, pois, misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso. (Lucas 6:36).
Deus é amor. Quais raios de luz vindos do Sol, o amor e a luz e a alegria procedem dEle para todas as Suas criaturas. Dar é Sua natureza. Sua vida mesma é o fluir de um desinteressado amor.
”Sua glória é dos filhos a felicidade, Sua alegria está nessa Paternidade.”
Ele nos diz que sejamos perfeitos como Ele o é – da mesma maneira. Cumpre-nos ser centros de luz e bênção para o nosso pequeno círculo, da mesma maneira que Ele o é para o Universo. Nada temos de nós mesmos, mas a luz de Seu amor resplandece sobre nós, e devemos refletir-lhe a glória. ”Bons na bondade que Ele nos empresta”, podemos ser perfeitos em nossa esfera, da mesma maneira que Deus é perfeito na Sua.
Jesus disse: ”Sede… perfeitos, como é perfeito vosso Pai.” Mat. 5:48.
Se sois filhos de Deus, sois participantes de Sua natureza, e não podeis deixar de ser semelhantes a Ele. Todo filho vive pela vida de seu pai. Se sois filhos de Deus – gerados por Seu Espírito – viveis pela vida de Deus. Em Cristo habita ”corporalmente toda a plenitude da divindade” (Col. 2:9); e a vida de Cristo se manifesta ”em nossa carne mortal”. II Cor. 4:11. Essa vida em vós produzirá o mesmo caráter e manifestará as mesmas obras que nele produziu. Assim estareis em harmonia com todo preceito de Sua lei; pois ”a lei do Senhor é perfeita e refrigera a alma”. Sal. 19:7. Mediante o amor, ”a justiça da lei” será cumprida em nós, ”que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito”. Rom. 8:4. O Maior Discurso de Cristo, 77-78.
Deus nos deu orientações específicas para que ninguém precise errar. Ele afirmou: “Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.” Mateus 4:4. A verdade revelada por inspiração “é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça.” 2 Timóteo 3:16. Não por uma ou muitas palavras, mas por toda palavra que Deus falou o homem viverá. Vocês não podem desrespeitar por qualquer modo uma palavra, uma simples exigência que Ele fez, por mais insignificante que ela lhes possa parecer, e estarem seguros. […] Quem quer que propositadamente transgredir um mandamento, não pode, em espírito e verdade, observar todos eles. Essa pessoa pode argumentar que, com exceção daquilo que entende como leve desvio, ela os observa todos, todavia, se ela de livre e espontânea vontade transgride num só ponto, é culpada de todos. Testemunhos para a Igreja, Vol. 5, 434.
Esta publicação está presente nas Reflexões Semanais 2019, para o pôr-do-sol de 27 de dezembro de 2019.