Daniel – Exemplo de Temperança
Experimenta, peço-te, os teus servos dez dias, e que se nos dêem legumes a comer, e água a beber. Daniel 1:12.
Não podemos ter compreensão correta do tema da temperança enquanto não o considerarmos do ponto de vista bíblico. E em parte alguma acharemos mais compreensiva e eloqüente ilustração da genuína temperança e suas bênçãos conseqüentes do que a que nos é oferecida pela história do profeta Daniel e seus companheiros na corte de Babilônia. Signs of the Times, 6 de dezembro de 1910. Temperança, 151.
Esses rapazes eram todos de nascimento principesco. Santificação, 18.
Daniel e seus companheiros eram corteses, bondosos, respeitosos, possuindo a graça da mansidão e modéstia. E agora que foram levados a prova, colocaram-se completamente do lado da justiça e da verdade. Não agiram caprichosamente, mas com inteligência. Resolveram que, como os alimentos cárneos não haviam feito parte de seu regime antes, tampouco deveriam introduzir-se no futuro. E como o uso de vinho fora proibido a todos os que devessem empenhar-se no serviço de Deus, resolveram não participar dele. Man. 51, 1898. MM, 1968, Nos Lugares Celestiais, 261.
Hoje há entre os professos cristãos muitos que haveriam de julgar que Daniel era por demais esquisito, e o pronunciariam como mesquinho e fanático. Eles consideram a questão do comer e beber como de muita pequena importância para exigir tão decidida resistência – tal que poderia envolver o sacrifício de todas as vantagens terrenas. Mas os que assim raciocinam, notarão no dia do juízo que se desviaram das expressas recomendações de Deus e se apoiaram em sua própria opinião como norma para o certo e o errado. Descobrirão que aquilo que lhes parecera sem importância não fora assim considerado por Deus. Suas ordens deveriam ter sido sagradamente obedecidas. Os que aceitam e obedecem a um de Seus preceitos porque lhes convém, ao passo que rejeitam a outro porque sua observância haveria de requerer sacrifício, rebaixam a norma do direito e, por seu exemplo, levam outros a considerarem levianamente a lei de Deus. ”Assim diz o Senhor”, deve ser nossa regra em todas as coisas. Sant. 19-20.
05/07/24