Nosso Pai Amoroso

Há muito que o SENHOR me apareceu, dizendo: Porquanto com amor eterno te amei, por isso com benignidade te atraí. (Jeremias 31:3).
Nós amamos a ele porque ele nos amou primeiro. (I João 4:19).
Ele encaminhou Seus ouvintes ao Governador do Universo, sob a nova designação: Pai Nosso. Queria que compreendessem quão ternamente o coração de Deus por eles anelava. Ensinou que Deus cuida de toda alma perdida; que ”como um pai se compadece de seus filhos, assim o Senhor Se compadece daqueles que O temem”. Sal. 103:13. Tal concepção de Deus não foi jamais dada ao mundo por qualquer religião senão a da Bíblia. O paganismo ensina os homens a olharem para o Ser Supremo como objeto de temor em vez de amor – uma divindade maligna a ser apaziguada por sacrifícios, e não um Pai derramando sobre Seus filhos o dom do Seu amor. Mesmo o povo de Israel se tornara tão cego ao precioso ensino dos profetas acerca de Deus, que esta revelação de Seu paternal amor era coisa original, uma nova dádiva ao mundo.
Os judeus afirmavam que Deus amava aqueles que O serviam – segundo seu ponto de vista, aqueles que cumpriam as exigências dos rabinos – e que todo o resto do mundo jazia sob o Seu desagrado e maldição. Não assim, disse Jesus; o mundo inteiro, os maus e os bons, acham-se sob o sol do Seu amor. Esta verdade devíeis ter aprendido da própria natureza; pois Deus ”faz que o Seu Sol se levante sobre maus e bons e a chuva desça sobre justos e injustos”. Mat. 5:45.
Não é em virtude de um poder inerente que a Terra produz ano após ano sua abundância, e continua em seu giro ao redor do Sol. A mão de Deus guia os planetas, e os conserva em posição em sua bem ordenada marcha através dos céus. É por meio de Seu poder que verão e inverno, sementeira e sega, dia e noite se seguem em sucessão regular. É por meio de Sua palavra que a vegetação floresce, aparecem as folhas, desabotoam as flores. Todas as boas coisas que possuímos, todo raio de Sol e toda chuva, todo bocado de pão, todo momento de vida, é um dom de amor. O Maior Discurso de Cristo, 74-75.
Esta publicação está presente nas Reflexões Semanais 2019, para o pôr-do-sol de 29 de novembro de 2019.