O Sabor do Sal
Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca. (Apocalipse 3:16).
O Senhor requer de todos os que professam o Seu nome uma estrita adesão à verdade. Isso será como o sal que não perdeu o seu sabor, como uma luz em meio às trevas morais e enganos do mundo. Testemunhos para a Igreja, Vol. 4, 356.
Enquanto ouviam as palavras de Cristo, o povo podia ver o alvo sal brilhando nas veredas onde fora lançado por haver perdido o seu sabor, tornando-se portanto inútil. Isto bem representava as condições dos fariseus, e o efeito de sua religião sobre a sociedade. Representa a vida de toda alma de quem se apartou o poder da graça de Deus, e que se tornou fria e destituída de Cristo. Seja qual for sua profissão de fé, essa pessoa é considerada pelos homens e os anjos insípida e desagradável. O Maior Discurso de Cristo, 36-37.
Muitos apresentam as doutrinas e teorias de nossa fé; sua apresentação, porém, é como o sal que não tem sabor; pois o Espírito Santo não está operando em seu ministério destituído de fé. Eles não abriram o coração para receber a graça de Cristo; desconhecem a operação do Espírito; são como a farinha sem lêvedo; pois não há um princípio a atuar em todo o seu labor, e deixam de ganhar almas para Cristo. Não se apoderam da justiça de Cristo; esta é uma veste não usada por eles, uma desconhecida plenitude, uma fonte intacta. (RH, 29 de novembro de 1892). Evangelismo, 697.
Uma religião legal é insuficiente para pôr a alma em harmonia com Deus. A dura, rígida ortodoxia dos fariseus, destituída de contrição, ternura ou amor, era apenas uma pedra de tropeço aos pecadores. Eles eram como o sal que se tornara insípido; pois sua influência não tinha poder algum para preservar o mundo da corrupção. A única fé verdadeira é aquela que ”atua pelo amor” (Gál. 5:6), para purificar a alma. É como o fermento que transforma o caráter. O Maior Discurso de Cristo, 53.
O sabor do sal é a graça divina. Todos os esforços para promover a verdade são de pouco valor a menos que o Espírito de Deus os acompanhe. Testemunhos para a Igreja, Vol. 3, 559.
Em muitas diferentes maneiras Sua graça está também agindo como o sal da Terra; de qualquer modo que este sal encontre o seu caminho, para os lares ou comunidades, torna-se um poder preservador para salvar tudo que é bom, e para destruir tudo que é mau. (RH, 22 de agosto de 1899). MM, 1974, Maravilhosa Graça, 122.
Esta publicação está presente nas Reflexões Semanais 2019, para o pôr-do-sol de 24 de maio de 2019.