Prover os Necessitados
O pobre, do sulco da terra, tira mantimento em abundância; mas há os que se consomem por falta de juízo. (Provérbios 13:23).
Os que têm adquirido riquezas, adquiriram-nas pela aplicação dos talentos que lhes foram dados por Deus; mas esses talentos para a conquista de bens foram-lhes dados a fim de que pudessem aliviar os que estão na pobreza. Esses dons foram concedidos aos homens por Aquele que faz o Seu Sol brilhe e a Sua chuva caia sobre todos, justos e injustos, para que pela produtividade da terra tenham abundante provisão para todas as suas necessidades. Os campos têm sido abençoados por Deus, e em Sua bondade fez ”provisão para os necessitados”. Sal. 68:10. (ST, 13 de junho de 1892). Beneficência Social, 15.
Os que vêem as almas humanas à luz da cruz do Calvário, não devem errar quanto à estima que lhes devem dar. A razão de Deus permitir que alguns da família humana sejam tão ricos e outros tão pobres, permanecerá como um mistério para os homens até a eternidade, a não ser que entrem na devida relação para com Deus e executem Seus planos, em vez de agirem de acordo com as suas próprias idéias egoístas de que, por ser um homem rico, deve ser mais altamente respeitado que seu vizinho pobre. Deus faz com que Seu Sol brilhe sobre os justos e injustos, e esse Sol representa Cristo, o Sol da Justiça, que brilha como a luz do mundo, dando igualmente a ricos e pobres as Suas bênçãos e misericórdias visíveis e invisíveis. Tal princípio deve guiar nossa conduta para com os nossos semelhantes. Testemunhos para Ministros, 280.
Dentro dos vastos limites da natureza, ainda há margem para os sofredores e necessitados acharem um lar. Há ainda, dentro de seu meio, recursos suficientes para lhes fornecer alimento. Ocultas nas profundezas da terra, existem bênçãos para todos quantos têm a coragem, a força de vontade e a perseverança de lhe recolher os tesouros. […]
Milhares e dezenas de milhares dos que se apinham nas cidades, à espera de um acaso para ganhar uma ninharia, poderiam estar trabalhando no solo. Na maioria dos casos, essa insignificância que ganham não é gasta em pão, mas posta na gaveta do vendedor de bebidas, para obter aquilo que destrói alma e corpo.
Muitos consideram o lavrar a terra como trabalho vil, e procuram obter a subsistência por meio de expedientes, de preferência a um trabalho honesto. Este desejo de ganhar a vida sem trabalho abre, de maneira quase ilimitada, a porta à ruína, ao vício e ao crime. A Ciência do Bom Viver, 188-189.
Esta publicação está presente nas Reflexões Semanais 2019, para o pôr-do-sol de 13 de dezembro de 2019.