Repetição do Pai Nosso

Apareça a tua obra aos teus servos, e a tua glória sobre seus filhos. Salmos 90:16.
Jesus não lhes apresenta nenhuma nova forma de oração. Aquilo que já anteriormente lhes ensinara, repete agora, como se lhes quisesse dizer: Vocês devem compreender o que já lhes dei. Isso encerra uma profundeza de sentido que vocês ainda não sondaram.
O Salvador não nos restringe, entretanto, ao emprego exato dessas palavras. Identificado com a humanidade, apresenta Seu próprio ideal de oração – palavras tão simples que podem ser adotadas por uma criancinha, e todavia tão compreensivas em sua amplitude que sua significação jamais poderá ser inteiramente apreendida pelos maiores espíritos. É-nos ensinado chegar a Deus com nosso tributo de ação de graças, dar a conhecer nossas necessidades, confessar os pecados que cometemos, e rogar por misericórdia, em harmonia com a Sua promessa. Maior Discurso de Cristo, 103.
A oração que, em resposta a este pedido, Cristo deu aos discípulos, não foi feita em linguagem difícil, mas com palavras simples, expressando as necessidades da pessoa. É curta, e refere-se diretamente às necessidades cotidianas.
Cada pessoa tem a prerrogativa de apresentar ao Senhor as suas necessidades particulares, bem como ações de graças pessoais pelas bênçãos que cada dia recebe. Mas as numerosas orações longas, sem vida e sem fé, que são feitas a Deus, em vez de Lhe serem uma satisfação, são-Lhe uma opressão. Oh! quanto precisamos nós de coração puro, convertido! Precisamos ter nossa fé fortalecida. “Pedi, e dar-se-vos-á”, é a promessa do Salvador, “buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á.” Mateus 7:7. Devemos habituar-nos a confiar em Sua Palavra e a acrescentar a todas as nossas obras a luz e a graça de Cristo. Precisamos apossar-nos de Cristo e a Ele apegar-nos até que em nós se manifeste o poder transformador da Sua graça. Se quisermos refletir o caráter divino, precisamos ter fé em Cristo. 28Testemunhos para a Igreja, Vol. 9, 278.
28/01/22