Sofrimentos e Perseguições

Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. (Mateus 5:10).

Depois de explicar em que consistia a verdadeira felicidade, e como pode ser obtida, Jesus indicou mais definidamente os deveres de Seus discípulos, como mestres escolhidos por Deus para levar outros ao caminho da justiça e da vida eterna. Sabia que haveriam de ser muitas vezes decepcionados e sofrer desânimos, que enfrentariam decidida oposição, seriam insultados e rejeitado o seu testemunho. O Desejado de Todas as Nações, 305.

A Seus seguidores não dá Jesus nenhuma esperança de glória ou riquezas terrestres ou de uma vida livre de tentações, mas mostra-lhes o privilégio de trilhar com o Senhor o caminho da abnegação e suportar calúnias do mundo que os não conhece. […]

Opróbrio e perseguições atingirão a todos os que estão cheios do espírito de Cristo. A maneira das perseguições poderá mudar com o tempo, mas o fundamento – o espírito que lhes serve de base – é o mesmo que, desde os tempos de Abel, assassinou os escolhidos de Deus. O Maior Discurso de Cristo, 29.

Em todos os tempos, Satanás perseguiu, torturou e matou os filhos de Deus; mas, morrendo eles, tornaram-se vencedores. Testemunharam em sua perseverante fidelidade que Alguém mais poderoso que o inimigo, estava com eles. Satanás podia torturar-lhes o corpo e matá-los, mas não tocar na vida que, com Cristo, estava escondida em Deus. Encerrou-os nas masmorras, mas não pôde prender-lhes o espírito. Os prisioneiros, através da escuridão do cárcere, podiam olhar para a glória e dizer: ”Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada.” Rom. 8:18. ”Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente.” II Cor. 4:17. Idem, 30.

Pelo sofrimento e perseguição, a glória – o caráter – de Deus será manifestada em Seus escolhidos. A igreja de Deus, odiada e perseguida pelo mundo, é educada e disciplinada na escola de Cristo; caminha na Terra pela estrada estreita, é purificada na fornalha da aflição, segue o Senhor através de duras batalhas, exercita-se na abnegação e sofre amargas experiências, mas reconhece por tudo isso a culpa e a miséria do pecado e aprende a afugentá-lo. Idem, 31.

O mundo ama o pecado, e aborrece a justiça, e foi essa a causa de sua hostilidade para com Jesus. Todos quantos recusam Seu infinito amor, acharão o cristianismo um elemento perturbador. A luz de Cristo afasta as trevas que lhes cobrem os pecados, patenteando-se a necessidade de reforma. Ao passo que os que se submetem à influência do Espírito Santo começam a lutar consigo mesmos, os que se apegam ao pecado combatem contra a verdade e seus representantes. O Desejado de Todas as Nações, 306.


Esta publicação está presente nas Reflexões Semanais 2019, para o pôr-do-sol de 19 de abril de 2019.

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