Um grande desapontamento em 1844

Os Estudos Especiais para o Lar e a Escola Sabatina do segundo trimestre do ano (abril-junho de 2019), iniciam com a doutrina do ministério de Cristo no santuário celestial. Nesta fase dos estudos são analisadas várias doutrinas que estão relacionadas com o assunto do santuário. Temas estes que são fundamentais para a fé adventista.
Ellen G. White comenta sobre o período após o grande desapontamento e diz que: “Posto que muitos abandonassem a anterior contagem dos períodos proféticos, negando a exatidão do movimento nela baseado, outros não estavam dispostos a renunciar a pontos de fé e experiência que eram apoiados pelas Escrituras e pelo testemunho do Espírito de Deus.
Criam ter adotado, no estudo das profecias, sólidos princípios de interpretação, sendo o seu dever reter firmemente as verdades já adquiridas e continuar o mesmo método de exame bíblico. Com fervorosa oração examinaram sua atitude e estudaram as Escrituras para descobrir onde haviam errado. Como não pudessem ver engano algum no cômputo dos períodos proféticos, foram levados a examinar mais particularmente o assunto do santuário”. (O Grande Conflito, 411).
Também comenta que: “O assunto do santuário foi a chave que desvendou o mistério do desapontamento de 1844. Revelou um conjunto completo de verdades, ligadas harmoniosamente entre si e mostrando que a mão de Deus dirigira o grande movimento do advento e apontara novos deveres ao trazer a lume a posição e obra de Seu povo. […] A luz proveniente do santuário iluminou o passado, o presente e o futuro. Souberam que Deus os havia guiado por Sua providência infalível”. (Idem, 423).
Estudaremos neste trimestre o chamado da jovem Ellen para o ministério profético. Sua primeira visão é analisada em pormenores, dentre outros pontos. Mais ao final, entramos no tema da lei de Deus e os ataques do dragão e as bestas do Apocalipse contra o povo de Deus. O julgamento divino que precede a vinda de Cristo em glória é destrinchado em detalhes. Normalmente este julgamento é chamado de “juízo investigativo” e consiste na análise dos casos de todos aqueles que professaram fé em Cristo. Começa com os mortos mas finalmente alcançará os vivos em sua fase final. (Ver Parábolas de Jesus, 310; O Grande Conflito, 428, 489-491).
Ela também especifica da seguinte maneira: “A vinda de Cristo ao lugar santíssimo como nosso Sumo Sacerdote, para a purificação do santuário, a que se faz referência em Daniel 8:14; a vinda do Filho do homem ao Ancião de Dias, conforme se acha apresentada em Daniel 7:13; e a vinda do Senhor a Seu templo, predita por Malaquias, são descrições do mesmo acontecimento; e isso é também representado pela vinda do esposo ao casamento, descrita por Cristo na parábola das dez virgens, de Mateus 25”. (Idem, 426).
Para finalizarmos, vamos meditar na seguinte advertência: “Quando nos tornamos filhos de Deus, nosso nome é inscrito no livro de vida do Cordeiro, e ali permanece até o tempo do juízo investigativo. Então se fará chamada do nome de cada indivíduo e será examinado o seu registro por Aquele que declara: “Conheço as tuas obras”. Se naquele dia se verificar que não houve arrependimento completo de todas as nossas más ações, nosso nome será apagado do Livro da Vida, e nossos pecados permanecerão contra nós”. (Signs of the Times, 6 de agosto de 1885; Comentário Bíblico, Vol. 7, 987).
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