A Natureza sem Pecado de Jesus (Parte 3)

Quem dentre vós me convence de pecado? João 8:46.

 

Ele não tomou sobre Si nem mesmo a natureza de anjos, mas a humanidade, perfeitamente idêntica à nossa própria natureza, a não ser pela mancha do pecado. … Ele tinha a razão, a consciência, a memória, a vontade e as afeições da alma humana, a qual estava unida com a Sua natureza divina. […]

Ele poderia ter cedido à tentação, igual aos seres humanos. Sua natureza finita era pura e sem mancha. […] Aqui, entretanto, Não devemos nos tornar comuns ou terrenos em nossos pensamentos, e em nossas idéias pervertidas não devemos pensar que a possibilidade de Cristo ceder às tentações de Satanás degradou Sua humanidade fazendo com que Ele viesse a possuir as mesmas propensões pecaminosas e corruptas que o homem possui. […]

Cristo tomou a nossa natureza caída, mas não corrompida; e, a menos que Ele desse ouvidos às palavras de Satanás em lugar das palavras de Deus, não seria corrompido. (Man. 57, 1890). Manuscript Releases, Vol. 16, 182.

Não é correto dizer, como fazem muitos escritores, que Cristo era como todas as crianças. Ele não era como todas as crianças. […] Sua inclinação para a justiça era uma contínua satisfação para seus pais. […]

Ninguém, ao olhar para o semblante infantil radiante de animação, podia dizer que Cristo era exatamente como as outras crianças. Ele era Deus em carne humana. Quando instado por Seus companheiros a fazer o que era errado, a divindade irrompia através da humanidade, e Ele recusava decididamente. Num segundo, Ele distinguia entre o certo e o errado, e colocava o pecado à luz dos mandamentos de Deus, exibindo a lei como um espelho que refletia luz sobre o erro. Era essa discriminação perspicaz entre o certo e o errado que muitas vezes provocava a raiva dos irmãos de Jesus. Contudo, Seus apelos e rogos, e a tristeza expressa em Seu semblante, revelavam um amor tão terno e fervoroso por eles que ficavam envergonhados de O haverem tentado a Se desviar de Seu estrito senso de justiça e lealdade. (Youth’s Instructor, 8 de setembro de 1898). Comentário Bíblico, Vol. 5, 1116-1117.

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