Anões Espirituais

Esperava que desse uvas boas, porém deu uvas bravas. Isaías 5:2.

Alma alguma é abandonada por Deus, entregue a seus próprios caminhos, enquanto houver qualquer raio de esperança quanto a sua salvação. ”O homem se desvia de Deus, não Deus do homem.” Nosso Pai celestial acompanha-nos com apelos e advertências e afirmações de compaixão, até se tornarem de todo inúteis posteriores oportunidades e privilégios. A responsabilidade fica com o pecador. Resistindo ao Espírito de Deus hoje, prepara ele o caminho para uma segunda resistência à luz quando ela vier com maior poder. Assim passa ele de um grau de resistência a outro, até que por fim a luz deixa de causar impressão, e ele cessa de corresponder por qualquer maneira ao Espírito de Deus. Então mesmo ”a luz que em ti há” se tornou em trevas. Mat. 6:23. A própria verdade que conhecemos ficou tão pervertida que aumenta a cegueira da alma. O Maior Discurso de Cristo, 93.

Não é por falta de conhecimento que o povo de Deus está agora perecendo. Não serão condenados por desconhecerem “o caminho, e a verdade, e a vida”. João 14:6. A verdade que lhes alcançou o entendimento, a luz que lhes brilhou na mente, mas que foi negligenciada ou recusada, há de condená-los. Os que nunca tiveram a luz que pudessem rejeitar, não estarão sob condenação. Que mais poderia ter sido feito pela vinha do Senhor que não lhe fora feito? Isaías 5:4. A luz, preciosa luz, brilha sobre o povo de Deus; mas não os salvará, a menos que consintam em ser por ela salvos, vivendo plenamente à sua altura, e transmitindo-a a outros que se acham em trevas. Deus convoca Seu povo à ação. É necessária uma obra individual de confissão, abandono de pecados, e de retorno ao Senhor. Ninguém pode fazer esse trabalho por outra pessoa. O conhecimento religioso tem-se acumulado, e esse fato tem aumentado as obrigações correspondentes. Grande luz tem incidido sobre a igreja e por isso as pessoas são condenadas por recusar-se andar na luz. […] Mas têm visto a luz e ouvido muito da verdade, todavia não se tornaram sábias nem santas. Muitos, apesar dos anos, não avançaram no conhecimento e na verdadeira santidade. São anões espirituais. Em lugar de progredirem até à perfeição, voltam-se para as trevas e escravidão do Egito. Sua mente não é exercitada na piedade e verdadeira santidade. Testemunhos para a Igreja, Vol. 2, 123.


Esta publicação está presente nas Reflexões Semanais 2020, para o pôr-do-sol de 1 de maio de 2020.

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